domingo, 2 de maio de 2010

#1 - Pra quem nunca ouviu falar, Google Analytics, ferramenta interessante. De que forma? Bom eu achava que apenas alguns poucos amigos visitavam esse blog, pra meu espanto foram registradas visitas do Rio de Janeiro, São paulo, Recife, Cascavel, Curitiba, Belo Horizonte, Natal, Porto Alegre e claro, Santa Maria. Impressionante essa web, não?!

#2 - Bom, Albano questionou-me da seguinte maneira: "Nossas personas vagam pelo mundo cênico que, ora criamos, ora nos são impostos. A pergunta é: Qual o persona que vivemos aqui e agora? O do criador ou da criatura?"
Na verdade, para mim, a resposta é relativamente simples. Enquanto preso ao tempo, seremos sempre criaturas. No romance "O Mundo de Sofia", tem um blá blá blá sobre filósofos, que não vem ao caso, mas o que acho mais interessante é a problema filosófico do livro, onde, basicamente, os protagonistas se descobrem como criaturas de um livro.
Acredito ser esta nossa relação com o tempo. Podemos correr para onde for, fazer o que for, e ainda estaremos sob a tutela do relógio.
Porém, é aí que vejo a armadilha. De que maneira poderíamos nos libertar dessas amarras? Acredito que no âmbito das idéias, aí sim seríamos criadores. Observe um sonho, 15 minutos de sono e uma odisséia pode ter sido vivida. Fica evidente a diferença entre a noção de tempo. Logo não estamos presos ao tempo sublunar quando pensamos, somos livres e adimensionais.
Ok, podemos então ser criadores? Não.
Quando falares, ou de qualquer outra forma exprimir tua essência, será apenas criatura (quem atua é a criatura). Aos outros olhos, será sempre personagem sublunar (salvo monges budistas que conseguem fazer reuniões corporativas durante o nirvana em outro subplano não regido pelo tempo).

Nenhum comentário:

Postar um comentário