segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Pensa pena!

Dizer-te-ia o que estava pensando
Mas num relapso esquecimento
Um ésse ficou faltando
Agora, estou penando.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Once there was a way, to get back home...

Sem idéia/motivação nenhuma para escrever ultimamente... Lendo, tentando atingir bom senso, sempre no caminho do bem, para não se perder por aí. Assim vão se passando os dias, as semanas e meses. Como fiel companheira a música, a musica dos outros, a minha, aqui sim várias idéias.


Golden Slumbers fill your eyes.
Smiles await you when you rise.
Sleep pretty darling, do not cry.
And I will sing a lullaby.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sonhos

Não, não estou aqui pra falar dos meus sonhos, o que me intriga é o numero de pessoas que afirmaram ter sonhado com minha morte essa semana! Não seria intrigante se nao fosse por ser tudo na mesma semana. Bom, atenção redobrada hehehe.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Nuance

Já não ando mais em linha reta
pois descobri nas curvas a beleza da vida
Também não quero mais ser poeta
Perdi a rima, joguei-a num abismo
Chega de sentido ao vazio
Conformo-me como poeira
Vagando em uma pedra,
azul anil.

Que venham as pessoas erradas
por toda a experiência
Pois talvez não me reste nada
Além de um resumo em reticências
Porque eu, já não tenho mais lembranças
E vivo naquele que me conheceu
Assombrando vagamente com a ajuda de Morfeu


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Já reparou que a marcha fúnebre tem as 4 primeiras notas iguais à marcha matrimonial? Vai ver foi inspirada no jargão ''até que a morte os separe". Curioso também é que o cara veste a mesma roupa em ambas ocasiões. As mulheres não, provavelmente pra não repetir o vestido. Mas chega de falar de tristeza, melhor entre essas duas opções é escolher aquela que lhe dá chances à felicidade e que lhe faz ver a vida com outros olhos, afinal de contas, pode ser que realmente exista vida após a morte, e o paraíso é um bar 100% free!


terça-feira, 22 de junho de 2010

Idiossincrasia

Nada, nada me vem à mente nesses dias
É diferente do poeta, que nada escreve de alegria

É um vazio brando, tão leve, quase não sinto
É o primeiro dia de inverno regado a vinho tinto

Não que interesse àquele que lê,
Que assim o faz sem se perguntar porquê,
Estas rimas pobres sem pretenção alguma
Significam nada,
Porra nenhuma!

sábado, 19 de junho de 2010

Infância...

Saudades de acordar de manhã sem ter nada pra fazer. Sair da cama e levar junto os cobertores, aninhar-se na sala em frente à TV e ver desenhos até a hora do almoço. Não sei porque mas as horas que mais gostava eram aquelas bem cedo, tudo calmo, a manhã ainda gelada convidava a um café: nescau e torradas.
Mas às 11:00 a situação mudava. Os desenhos ficavam mais violentos, a casa tinha mais barulho, a cozinha começava exalar os aromas do almoço, as pessoas tinham pressa, eu não. A tarde se anunciava e eu sabia que com ela viria o colégio e todo aquele inferno que posso dizer que jamais gostei.
Não é de se estranhar porque eu gostava de ficar doente, ainda mais em um dia chuvoso. A hora do almoço passava, a TV se acalmava e todos saíam, a paz reinava novamente. Aquele barulho da chuva convidava a ver um filme ou brincar com Lego enquanto a televisão murmurava uma estória. O final do dia era tranquilo, todos queriam apenas descansar...
Que falta faz esse tempo que não volta mais.