Já não ando mais em linha reta
pois descobri nas curvas a beleza da vida
Também não quero mais ser poeta
Perdi a rima, joguei-a num abismo
Chega de sentido ao vazio
Conformo-me como poeira
Vagando em uma pedra,
azul anil.
Que venham as pessoas erradas
por toda a experiência
Pois talvez não me reste nada
Além de um resumo em reticências
Porque eu, já não tenho mais lembranças
E vivo naquele que me conheceu
Assombrando vagamente com a ajuda de Morfeu