Já faz um bom tempo este também...
Encontro com a garota de Ipanema
O fato ocorreu alguns dias atrás
Foi quando eu a conheci
Ela nem deve lembrar
Mas eu jamais esqueci.
Entendi o que o Tom já dizia
Mas fiquei sem saber o que falar
Pensei no Vinícius, e mais eu bebia
Foi então que voltei a fumar.
Era uma voz tão doce e um sorriso lindo
E eu cada vez mais quieto pra não estragar
Perto dela eu me sentia só um menino
Foi quando comigo ela veio falar
-Tem fogo?
-Tenho.
Adorei, adorei!
ResponderExcluirConversas bêbadas com cigarro sempre me agradam ;) Final perfeito.
Ale,
ResponderExcluirSomos criadores de mundos e criadores de personas. Criamos mundos e personas como se fossemos eternos, mas a armadilha nos mostra que somos finitos (enquanto duração da memória que lembra e esquece). Estranha contradição de pequenos e impotentes deuses ante o infinito do Cosmos atemporal. Nossas personas vagam pelo mundo cênico que, ora criamos, ora nos são impostos. A pergunta é: Qual o persona que vivemos aqui e agora? O do criador ou da criatura?
Albano